segunda-feira, 16 de junho de 2014

Vaga para Professor Adjunto na área de Geociências na UFPR

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) deu início em 28 de maio de 2014, ao recebimento de inscrições para o concurso público 256/2014 destinado à contratação de cinco Professores Adjuntos para o campus de Curitiba.

Há duas oportunidades no Departamento de Educação Física, divididas entre as áreas de Educação Física: Esportes I - Voleibol e Educação Física: Filosofia e Educação Física. No Centro de Estudos do Mar, existe uma oportunidade para atuar na área de Geociências. Já no Departamento de Economia, foi aberta uma vaga junto à área de Macroeconomia. Por fim, no Departamento de Engenharia Mecânica é disponibilizada uma chance na área de Dinâmica e Controle de Sistemas e Princípios de Mecatrônica.

Todos os profissionais atuarão em regime de dedicação exclusiva, com salário de R$ 8.344,64. Além da remuneração mensal, os contratados terão direito a auxílio alimentação de R$ 373,00.

Para participar do certame, os interessados devem atender aos requisitos do cargo e realizar a inscrição até o dia 26 de junho de 2014, no horário de funcionamento dos respectivos Departamentos que disponibilizam as vagas. Para efetivar a inscrição, o candidato deve apresentar a documentação exigida no edital e o comprovante de pagamento da taxa, no valor de R$ 209,00.

O processo de avaliação dos candidatos será composto por prova escrita, prova didática, análise de currículo e defesa do currículo. Data, horário e local de realização das etapas devem ser divulgados posteriormente.

Este concurso público terá validade de um ano, contado a partir da publicação da homologação, podendo ser prorrogado por igual período. Para mais informações, consulte o edital completo em nosso site.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Agência Nacional de Águas oferece até 1000 vagas em cursos gratuitos a distância

Estão abertas as inscrições para 11 cursos gratuitos a distância realizados pela Agência Nacional de Águas (ANA). Todos eles são autoinstrucionais. Portanto, cada aluno estuda os conteúdos e realiza as atividades sem a necessidade de um tutor. As inscrições poderão ser realizadas através do site de Cursos a Distância da ANA: http://eadana.hospedagemdesites.ws/. Os primeiros mil inscritos estarão matriculados e os alunos poderão iniciar as atividades 24 horas após as inscrições.

Todos os 11 cursos estarão disponíveis em 10 de junho e terminarão em 20 de julho. Receberão certificado digital os alunos que conseguirem 60% de aproveitamento nas avaliações. O tempo de duração das capacitações pode ser menor que o previsto, conforme o desempenho de cada aluno. Para facilitar a aprendizagem, as atividades estão estruturadas através de uma navegação sequencial entre os módulos e o material está disponível em formato PDF.

Com quatro horas de duração, o curso Sala de Situação: Fique por Dentro é aberto a todos que se interessem em entender a importância da Sala de Situação da ANA na prevenção de desastres naturais. Para educadores ambientais e demais interessados, há o curso Reflexões para Transformações Democráticas na Gestão das Águas.

Cinco cursos possuem 20 horas de carga. São eles: Água na Medida Certa; Lei das Águas; Comitê de Bacia: o que É e o que Faz; Comitê de Bacia: Práticas e Procedimentos; e Codificação de Bacias Hidrográficas pelo Método de Otto Pfafstetter. O Água na Medida Certa busca ensinar conceitos e estimular reflexões sobre a disponibilidade, distribuição e quantidade do recurso no planeta. Já o curso Lei das Águas tem o objetivo de ensinar sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos e os conceitos relacionados à gestão e o uso sustentável das águas.

Dois cursos têm como foco membros de comitês de bacias, agentes gestores de recursos hídricos – Comitê de Bacia: o que É e o que Faz e Comitê de Bacia: Práticas e Procedimentos. Enquanto o primeiro ensina conceitos gerais sobre esses colegiados, o segundo aborda o funcionamento e a estrutura dos comitês. A capacitação Codificação de Bacias Hidrográficas pelo Método de Otto Pfafstetter, representantes de órgãos do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e órgãos ambientais ensina a codificação oficial de bacias do Brasil: o Método Otto Pfafstetter.

Os demais quatro cursos são voltados para a sociedade em geral e têm uma carga de 40 horas: Caminho das Águas; Monitoramento da Qualidade da Água de Rios e Reservatórios; Cuidando das Águas; e Planejamento, Manejo e Gestão de Recursos Hídricos.

O Caminho das Águas busca promover a educação e a conscientização da sociedade a partir de conceitos e práticas relacionados aos recursos hídricos. No curso Monitoramento da Qualidade da Água de Rios e Reservatórios, o objetivo é apresentar conceitos e ferramentas para o monitoramento para atender à Política Nacional de Recursos Hídricos e outras normas afins. No curso Cuidando das Águas, o foco é fazer com que os alunos reflitam sobre sua responsabilidade no uso sustentável da água e sobre as possibilidades de melhoria da qualidade dos recursos hídricos.

Temas dos cursos

Água na Medida Certa
Caminho das Águas
Codificação de Bacias Hidrográficas pelo Método de Otto Pfafstetter
Comitê de Bacia: O que é e o que faz
Comitê de Bacia: Práticas e Procedimentos
Cuidando das Águas
Lei das Águas
Monitoramento da Qualidade da Água de Rios e Reservatórios
Planejamento, Manejo e Gestão de Bacias
Reflexões para transformações democráticas na gestão das águas
Sala de Situação: Fique por Dentro

Capacitação

A ANA realiza capacitações para as entidades que compõem o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e para toda a sociedade brasileira. O objetivo dos cursos é estimular a conservação e o uso sustentável da água, além da participação cidadã na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Em 2013, a ANA capacitou 12.534 pessoas. Para 2014, a expectativa é bater este recorde, com 14,5 mil alunos. Saiba mais em no Portal da Capacitação da ANA em: http://capacitacao.ana.gov.br/Paginas/default.aspx.

Texto: Raylton Alves - ASCOM/ANA.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Jogo da preservação

Ferramenta digital boliviana ensina sobre manejo sustentável das florestas e evidencia a importância da proteção à cobertura vegetal para a qualidade de vida e a economia de uma região. 


Jogo da preservação
Desenvolvido na Bolívia, jogo ensina que o progresso pode coexistir em harmonia com a natureza e ajuda estudantes a aprender sobre sustentabilidade. (imagem: reprodução)
Muito se fala atualmente sobre sustentabilidade nas tantas conferências internacionais sobre o tema. Mas como colocar, de fato, esse conceito em prática? O jogo SimPachamama, desenvolvido na Bolívia, pode ajudar a treinar e aperfeiçoar a implementação de ações mais sustentáveis, que promovam o crescimento com o mínimo possível de agressão à cobertura florestal de uma região, além de ser uma boa ferramenta para o ensino desse tema.

Lançado no fim do ano passado, o jogo se baseia no princípio da Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), criado em 2003 e que sugere dar incentivos financeiros aos países que reduzirem a emissão de gases-estufa pelo desflorestamento evitado. Nesse sistema, uma tonelada de CO2 que deixa de ser emitida corresponde a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional.

O SimPachamama serve como uma ferramenta de disseminação de informações sobre política ambiental e de orientação sobre o processo de implementação de práticas de REDD de forma didática e interativa.

“O objetivo do jogador em SimPachamama é atuar como prefeito de uma comunidade boliviana durante 20 anos. Para ganhar o jogo, ele deve, nesse período, implementar políticas públicas para aumentar o bem-estar da população local, causando o menor estrago possível ao meio ambiente”, explica Lykke Andersen, diretora do Centro para Modelagem e Análise Ambiental e Econômica, na Bolívia, e coordenadora do projeto em parceria com a Escola de Economia e Ciência Política de Londres. “As pessoas podem experimentar diversas e diferentes maneiras de jogar. O jogo para quando o dinheiro do prefeito acaba, mas você pode tentar de novo”, conta ela. “E, se ganhar, pode jogar novamente para tentar fazer melhor.”

Na simulação proposta pelo jogo, as reduções no desmatamento e na degradação florestal são recompensadas com pagamentos internacionais. Para ir longe, o jogador precisará entender que é preciso estabelecer um imposto sobre o desmatamento, ou seja, cobrar uma determinada taxa dos fazendeiros que quiserem desmatar parte da floresta. “A taxa de desmatamento acaba fazendo os fazendeiros reduzirem o desmatamento, traz recursos para o governo e ainda proporciona pagamentos adicionais internacionais por essa redução”, pondera Andersen.

Floresta
Para ganhar o jogo, uma das medidas a serem tomadas é a preservação das florestas. (foto: Sam Beebe/ Wikimedia Commons – CC BY 2.0)  
No jogo, além de uma taxa cobrada sobre o desmatamento, o prefeito também pode tomar outras medidas para melhorar o bem-estar da comunidade e proteger o meio ambiente, como investimentos públicos diretos e em trabalhos ‘verdes’. “Na verdade, o jogador só será capaz de investir nessas áreas se cobrar o imposto do desmatamento, porque, se não o fizer, seu dinheiro acaba e o jogo para”, esclarece Andersen.

O nome Pachamama vem do quíchua, língua falada pelas civilizações andinas, e refere-se à divindade máxima de muitos desses povos, a ‘mãe terra’. Junto com o fragmento ‘sim’, significa ‘Simulação da mãe terra’.

 

Em sala de aula


Ao elaborar o SimPachamama, a equipe de Andersen tinha em mente o público presente em oficinas de consulta sobre o REDD. No entanto, o governo da Bolívia rejeitou a adoção do REDD e as oficinas não foram realizadas.

“O governo rejeitou a proposta por entender que ela reduziria ecossistemas complexos a simples mercadoria, por acreditar que a venda de créditos de carbono permitiria que os países ricos continuassem suas próprias emissões e também por defender que o sistema beneficiaria apenas especuladores e intermediários, em vez de pessoas pobres e o meio ambiente”, justifica Andersen. “Apesar disso, inesperadamente, o jogo se tornou muito popular em cursos universitários em um nível internacional”, completa.

Um bom exemplo disso foi a utilização que o professor Amit Jain fez em seu curso sobre gestão do ambiente no Instituto de Gestão de Estudos e Pesquisas Somaiya K.J., na Índia. Um dos pontos abordados nas aulas era o papel do ambiente ao se tomar decisões de negócios, um tema nem sempre muito simples de se trabalhar, segundo ele. “Sempre que o tópico REDD aparecia, eu não tinha muitas ferramentas às quais recorrer, até que achei o SimPachamama e passei a utilizar com os alunos”, conta Jain.

Apesar de enfrentarem dificuldades no começo, os estudantes aos poucos se adaptaram ao jogo e descobriram que, se botassem em prática as propostas do REDD, marcariam mais pontos. “O professor que quiser usar em sala de aula o SimPachamama deve primeiro se familiarizar com o recurso, jogar várias vezes antes de apresentar aos alunos”, aconselha Jain. “Mas eu o recomendo para qualquer docente que estiver planejando uma aula sobre sustentabilidade, pois o jogo desperta a atenção dos jovens e os torna mais receptivos para entender a importância do papel das florestas”, complementa.

Por Isabelle Carvalho
Fonte: Ciência Hoje On-line, 05/06/2014.



sexta-feira, 6 de junho de 2014

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Na semana do Meio Ambiente, ANA lança animações sobre água e gestão

A partir da próxima segunda-feira, 2 de junho, a Agência Nacional de Águas (ANA) lançará no seu canal de vídeos no YouTube (www.youtube.com/anagovbr) e redes sociais várias animações sobre a gestão de recursos hídricos. Com linguagem simples e didática, os vídeos explicam como funcionam os comitês de bacia, o que é uma bacia hidrográfica, o que diz a Lei das Águas, como é feita a medição de chuvas e rios, entre outros temas.

O material atende aos mais diversos públicos, como: estudantes, professores, membros de comitês de bacias hidrográficas e qualquer pessoa interessada em aprender os caminhos que as águas percorrem antes de chegar às torneiras, irrigar as plantações, serem usadas pela indústria ou qualquer setor da economia. Dessa forma, a ANA contribui para que todos possam cumprir seu papel cidadão de participar da gestão das águas dos rios brasileiros. O lançamento faz parte das celebrações da semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado anualmente em 5 de junho.

Segundo a Política Nacional de Recursos Hídricos, (Lei 9.433/07), também conhecida como Lei das Águas, o recurso é um bem de domínio público e sua gestão deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. A animação sobre a Lei das Águas, por exemplo, ensina como é Política Nacional de Recursos Hídricos e as diferenças de disponibilidade de água de cada região do País.  Sobre os comitês de bacias, o material explica as funções deste tipo de colegiado, que atua como um “Parlamento das Águas”, e o que eles fazem. Também há um vídeo sobre o monitoramento dos rios e sobre o ciclo hidrológico, que consiste no caminho permanente que a água faz na natureza.

Três animações explicam alguns dos instrumentos de gestão previstos na Lei das Águas: outorga de direito de uso de recursos hídricos (autorização para uso da água); a cobrança pelo uso de recursos hídricos; os planos de bacia e o enquadramento dos corpos de água, que classifica as águas segundo a qualidade necessária para cada uso, como lazer, irrigação e abastecimento, por exemplo. Há também vídeos sobre segurança de barragens, o programa Produtor de Águas, de preservação de nascentes, baseado no moderno conceito de pagamento por serviços ambientais que tem sido adotado por muito países. Finalmente há uma animação exclusiva sobre o programa de cursos gratuitos da ANA. 

chamada

Cursos com inscrições abertas:

As animações são parte do material didático projeto Água – Conhecimento para Gestão. Até 6 de junho, estarão abertas as inscrições para seis cursos gratuitos e a distância: Hidrologia Básica; Qualidade de Água em Rios e Reservatórios; Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos; Cobrança pelo Uso da Água; Planejamento, Manejo e Gestão; e Plano e Enquadramento de Recursos Hídricos. São 600 vagas em português e 30 em espanhol. As aulas começam em 23 de junho e terminam em datas diferentes, de acordo com o curso escolhido.

O projeto Água – Conhecimento para Gestão é um convênio entre a ANA, a Fundação Parque Tecnológico de Itaipu (FPTI) e Itaipu Binacional com objetivo de desenvolver ações de comunicação, mobilização e educação para a gestão de recursos hídricos no Brasil e países da América Latina. Há 36 cursos gratuitos semipresenciais e a distância disponíveis no catálogo. Cerca de 35 mil pessoas já participaram. Visite o site do programa para conhecer as opções.

Links para as animações:

A Lei das Águas - http://youtu.be/T_CKTGs8oio
Comitês de Bacia - http://youtu.be/FIZaMQre5tM 
Conheça a Capacitação da ANA - http://youtu.be/IQmC65y_YPY 
Rede Hidrometeorológica - http://youtu.be/_pAzBmHTwTI
Ciclo da Água - http://youtu.be/jdlq6HKpbbc 
A Cobrança pelo Uso da Água - http://youtu.be/dxhDHDUaiL4 
Plano e Enquadramento - http://youtu.be/1xIZQpUWC5o
Segurança de Barragens - http://youtu.be/Fl5a_NBKn4s
Programa Produtor de Água - http://youtu.be/Kkx5jVwlWqM
Sala de Situação - http://youtu.be/CXyyvvcy_4w 

Texto:ASCOM/ANA
Fonte: ANA. 02/06/2014.