quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Santa Catarina ganha o maior museu oceanográfico da América Latina

"Nele, os visitantes terão acesso a acervos de importância científica, como a maior coleção de conchas das Américas, a maior coleção de mamíferos marinhos do Brasil e a segunda maior coleção de elasmobrânquios (raias e tubarões) do mundo."
 

Veja mais aqui.

Fonte: O Globo, 03/12/2015.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Concursos com vagas para Professor - Geologia - Geoquímica

"A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou a primeira retificação referente ao Concurso Público que visa o provimento de 69 vagas no cargo de Professor do Magistério Superior. 
Para participar os interessados devem efetuar as inscrições até 15 de dezembro de 2015, nas unidades detentoras das vagas, cujos endereços podem ser conferidos no edital."

Saiba mais aqui.

Fonte: PCI Concursos, 09/12/2015

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Rompimento de barragens em MG pode causar danos ambientais

“É preciso avaliar exatamente quais os compostos químicos presentes nestes rejeitos que vazaram. O mais comum na atividade de mineração é a presença do que chamamos de lixívia ácida e os chamados metais pesados. O maior risco desses materiais é que eles podem afetar a cadeia trófica. Ou seja, eles contaminam as plantas presentes na água, o peixe se alimenta delas e quando o homem come esse peixe, pode também ser contaminado. Mas esse impacto só seria sentido daqui a cerca de dois anos”, diz Júlio César Wasserman, oceanógrafo químico e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

 | Ricardo Moraes/Reuters

Saiba mais aqui.

Fonte: Gazeta do Povo, 06/11/2015.


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Pesquisa descobre para onde lixo jogado nos oceanos é arrastado

"Pesquisadores suíços fizeram primeiro mapeamento global sobre poluição nos oceanos. Estudos mostra que 10% de todo o lixo produzido para no mar."


Veja mais sobre o assunto aqui

Fonte: Jornal Nacional, 13/11/2015.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Exame de Seleção aos Cursos de Mestrado e de Doutorado 2016-1

O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geociências (Área de Concentração - Geoquímica), faz saber que estão abertas, para profissionais das áreas de Geologia, Física, Química, Biologia, Oceanografia, Engenharia Química, Engenharia Ambiental e Engenharia Sanitária e áreas afins, as inscrições para o Exame de Seleção aos Cursos de Mestrado e de Doutorado que ocorrem do dia 19/10/2015 a 15/01/2016. 
Clique aqui para acessar o edital.


 Fonte: Programa de Geoquímica-UFF.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Concurso aberto para o cargo de Professor Adjunto A no Departamento de Geoquímica da UFF

Estão abertas as inscrições de 24/08 à 23/09/2015, para o concurso do Departamento de Geoquímica da UFF. A vaga é para Professor Adjunto A /40 horas, com  Dedicação Exclusiva (1 vaga).

A temática do mesmo será "Físico Química aplicada à Geoquímica Ambiental"publicado no   Edital  UFF 171/2015.
Para acesso ao Edital geral e as informações específicas, acesse: https://sistemas.uff.br/cpd/ e siga as seguintes instruções:

1- Clicar em "Concursos e Seleções";

2- Escolher a opção:  "Professor Efetivo";

3- Em "Inscrições abertas", o concurso "Físico Química aplicada à Geoquímica Ambiental" está na página 3. Ao clicar neste terá as informações específicas do mesmo.

4- Para acesso ao Edital Geral UFF 171/2015 (na mesma página relatada no item anterior) clique em "Edital completo DOU".

Lembramos que para se inscrever, o candidato precisa fazer anteriormente, um cadastro pessoal, em  "Login" na primeira página do referido site.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Paleontólogos brasileiros descobrem espécie de lagarto que viveu no país 80 milhões de anos atrás

Paleontólogos brasileiros anunciaram, nesta quarta-feira, uma importante descoberta: uma nova espécie de lagarto fóssil encontrado em território nacional. A nova espécie foi denominada de Gueragama sulamericana, união das palavras “Guera” (antigo), “agama” (gênero feminino) e “sulamericana”, proveniente da América do Sul. A descoberta, anunciada na renomada revista científica “Nature communications”, foi realizada no Município de Cruzeiro do Oeste, noroeste do estado do Paraná, e tem idade aproximada de 80 milhões anos.

Reconstrução em vida do novo lagarto, Gueragama sulamericana - Divulgação/Julius T. Csotonyi
Acesse aqui a reportagem completa.

Fonte: O Globo, 26/08/2015.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Parque Paleontológico de São José

" O passeio é uma aventura surpreendente por evidências que podem mudar a história.O local abriga fósseis que têm gerado grande expectativa na comunidade científica mundial. "



Mais informações sobre o parque e visitação aqui.

Fonte: O Fluminense, 21/07/2015

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Concursos previstos para 2015

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA).

Companhia        Concurso IBAMA 2015

Veja mais sobre: CPRM e IBAMA

Fonte: JC Concursos, 24/04/2015 e Gran Concursos, 23/06/2015.


terça-feira, 30 de junho de 2015

Brasil, China, Índia e África do Sul exigem verba por mudança climática

Brasil, China, Índia e África do Sul manifestaram neste domingo (28) na ONU que estão decepcionados com os países ricos pela incapacidade de não manter seus compromissos de ajuda às nações pobres para combater o aquecimento global.
  Gráfico sobre mudança climática


Veja aqui a reportagem completa.

Fonte: G1 Natureza, 29/06/2015.

sábado, 6 de junho de 2015

Ipanema faz programação para a semana do Meio ambiente

Veja aqui a programação preparada na orla de Ipanema para comemorar o Dia do Meio Ambiente (5 de junho). São diversas atividades: caminhadas, mutirões de limpeza e oficina de prancha de garrafa pet.


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Divulgando: Reitor da UFF participa de reunião do Internacional Ocean Discovery Program

O reitor da UFF, Sidney Mello participou, entre 11 e 13 de maio, de reunião do International Ocean Discovery Program (IODP), realizada em Washington, na sede da National Science Foundation (NSF) - principal agência de fomento à pesquisa dos Estados Unidos. A reunião teve como objetivo central o planejamento de expedições de perfuração oceânica em todo mundo, com especial atenção para o Atlântico Sul.

Os cursos de Geologia e Geoquímica da UFF, que desenvolvem projetos de pesquisa sobre as mudanças climáticas, se beneficiarão diretamente da iniciativa.

Veja aqui a notícia completa.

Fonte: UFFNotícias, 19/05/2015.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Seleção Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Geoquímica da UFF 2015/2

O Programa de Pós-Graduação em Geociências (Área de Concentração-Geoquímica), abriu inscrições para o Exame de Seleção dos Cursos de Mestrado e de Doutorado para o segundo semestre de 2015. Pode se inscrever profissionais das áreas de Geologia, Química, Biologia,Oceanografia, Engenharia Química, Engenharia Ambiental e Engenharia Sanitária e outras áreas das Ciências Exatas e da Terra.

As inscrições vão de 04 de maio a 12 de junho de 2015.

Mais informações veja o edital

Atenção! 
A maioria dos livros da bibliografia sugerida podem ser consultados na Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica (BGQ) da UFF. 
Disponibilizamos aqui uma publicação que é de acesso livre: STEFFEN, W. L. et al. (Eds.). Global change and the earth system: a planet under pressure. reimpr. Berlin: Springer, 2005. 336 p.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

sábado, 18 de abril de 2015

UFF oferece 109 vagas em novo concurso público

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe), por meio da Coordenação de Pessoal Técnico-Administrativo (CPTA), abrirá de 22 de abril a 18 de maio, inscrições para um novo concurso público para cargos técnico-administrativos em educação. De acordo com o edital, as provas serão realizadas no dia 14 de junho. 

Mais informações acesse o edital completo pelo site www.coseac.uff.br/concursos/uff/2015.

Fonte: UFFNotícias, 15/04/2015. 

Escavações no Centro do Rio revelam relíquias históricas

Mergulhada num intenso ritmo de obras, principalmente no Centro e na Zona Portuária, a cidade do Rio de Janeiro assiste a um crescimento do número de sítios arqueológicos em sua área urbana.

Veja aqui a reportagem completa.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Cine-debate com o documentário ‘A Lei da Água’



Eleito o melhor filme pelo público na Competição Latino-Americana da 4ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, o documentário brasileiro “A lei da água”, dirigido por André D’Elia, expõe a relação entre o novo Código Florestal aprovado em 2012 e a crise hídrica brasileira. A exibição ocorrerá dia 9 de abril, às 16h, no Auditório Milton Santos, Avenida General Milton Tavares de Souza, Campus da Praia Vermelha, Boa Viagem, Niterói.
 
Fonte: UFFNotícias, 06/04/2015. 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Cobras jurássicas

Revendo exemplares em museus, pesquisadores encontraram os registros mais antigos desses répteis, com aproximadamente 167 milhões de anos. A descoberta, tema da coluna de Alexander Kellner, demonstra que a diversificação desses animais é bem anterior ao que se supunha

Cobras jurássicas
Fóssil de ‘Eupodophis descouensi’. Observe o membro posterior (seta vermelha) preservado nessa cobra encontrada em rochas formadas há mais de 90 milhões de anos no Líbano. (foto: Rage, Jean-Claude e Escuillié, François/ Carnets de Géologie

Cobras! Esses répteis são talvez os que mais causam medo às pessoas. Apesar de o número de indivíduos feridos por esses animais ser relativamente pequeno e os casos fatais terem sido reduzidos drasticamente devido aos avanços da medicina, o temor de encontrar um desses vertebrados escamosos pelo caminho, particularmente quando se está em uma trilha ou em um passeio pelo mato, é grande. Nem adianta comentar o fato de que somos nós, da espécie humana, que nos aventuramos nos domínios dessas criaturas que não têm muito para onde correr – ou melhor – rastejar.

Hoje existem mais de 3 mil espécies de cobras conhecidas, distribuídas em todos os continentes, com exceção da Antártica. Mas e no passado? Como eram as primeiras formas e como esses répteis evoluíram ao longo do tempo para se tornar o que são hoje em dia?

Essas não são perguntas triviais, já que o registro desses animais preservados nas rochas é bastante escasso. No entanto, um estudo liderado por Michael Caldwell (University of Alberta, Edmonton, Canadá) publicado na Nature Communications acaba de iluminar essas questões, revelando os registros mais antigos desses répteis. O curioso é que as descobertas não foram feitas no campo, como geralmente acontece, mas sim nas gavetas de alguns museus.

 

Serpentes com patas

 

Sei que essa informação vai parecer estranha ao leitor, mas as cobras, que conjuntamente são classificadas em um agrupamento denominado de Serpentes, são parentes dos lagartos e pertencem ao grupo dos Squamata. Isso significa dizer que são lagartos modificados.

Os registros mais antigos até agora eram formados por vértebras isoladas encontradas em depósitos de 100 milhões de anos da África e alguns restos de arcadas dos Estados Unidos. Entre as espécies com material mais completo, destacam-se Eupodophis descouensi, encontrada no Líbano, e Pachyrhachis problematicus, da Cisjordânia (Palestina). Além de terem sido encontradas em depósitos de idades semelhantes (92-95 milhões de anos), ambas representam serpentes marinhas com comprimento menor que um metro e dotadas de membros posteriores. Isso mesmo: pernas, que, apesar de atrofiadas, indicam uma interessante história evolutiva para o grupo.

Tentando compreender um pouco mais a origem das cobras, Mike e colegas começaram a inspecionar coleções de Squamata coletadas em depósitos jurássicos. Revendo alguns restos já estudados, eles acabaram por constatar que duas espécies descritas anteriormente como lagartos, mais especificamente referidas ao grupo Anguimorpha, eram, na verdade, cobras. São elas: Parvirator estesi, procedente de depósitos da Inglaterra cujas idades são tidas como jurássicas ou cretáceas; e Parvirator gilmorei (que os pesquisadores alocaram em um gênero novo, Diablophis), procedente de depósitos comprovadamente jurássicos (Formação Morrison) dos Estados Unidos.

Além dessas, os autores propuseram duas espécies novas. A mais antiga é Eophis underwoodi, encontrada em rochas formadas há aproximadamente 167 milhões de anos na Inglaterra, e Portugalophis lignites, do jurássico superior (entre 161 milhões e 200 mil e 145 milhões e 500 mil anos atrás) de Portugal.

Cobras antigas
Alguns exemplares das cobras mais antigas encontradas até o momento: ‘Parviraptor estesi’ (a-b), da Inglaterra; ‘Diablophis gilmorei’ (c-f), dos Estados Unidos; ‘Portugalophis lignites’ (g-j), de Portugal; e ‘Eophis underwoodi’ (k-l), também da Inglaterra. (imagem: Caldwell et al/ Nature Communications)


Evolução antiga e complexa

 

Outro fator bem interessante do trabalho de Mike e colegas está no fato de que essas cobras jurássicas foram encontradas em ambientes bem distintos. Portugalophis vivia em áreas pantanosas, Parvirator e Eophis em ambientes transicionais de lagoas e lagos costeiros, e Diablophis habitava regiões próximas a rios. Isso indica claramente que a evolução das cobras é bem mais complexa e antiga do que se supunha.

Infelizmente, todas essas espécies jurássicas são muito incompletas, baseadas em arcadas superiores e inferiores e em vértebras. Não sabemos se elas tinham patas, uma hipótese bem provável, já que no Cretáceo muitas cobras eram dotadas de membros, mesmo que bastante atrofiados e restritos à porção posterior do corpo. Ou seja, apesar dos avanços, ainda existe a necessidade de muita pesquisa para que se tenha uma ideia mais completa da evolução desses répteis.

Falando em pesquisa, também temos no Brasil fósseis de serpentes, mas ainda pouco numerosos. O registro mais antigo, estudado por Annie Hsiou (Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto) e colegas, é de Seismophis septentrionalis, baseado em uma única vértebra encontrada em rochas formadas há aproximadamente 90 milhões de anos no Maranhão. Uma segunda vértebra talvez também represente a espécie, segundo os autores.

Quem sabe se conseguirmos reverter a falta de financiamento do CNPq aos estudos paleontológicos, não podemos também intensificar a busca pelas serpentes fossilizadas, além de outros organismos, no próprio país?

Alexander Kellner
Museu Nacional/UFRJ
Academia Brasileira de Ciências


Paleocurtas

As últimas do mundo da paleontologia
(clique nos links sublinhados para mais detalhes)

Por: Alexander Kellner
Fonte: Instituto Ciência Hoje, 13/03/2015.


sexta-feira, 20 de março de 2015

Ciclo de Seminários Semanal Hungry & Science

Na próxima 3ª feira (24/03) recomeçará o Ciclo de Seminários Semanal Hungry & Science, que tem por objetivo discutir os mais diversos e amplos aspectos das ciências ambientais, contribuindo para a criação e sustentação de uma ampla cultura científica.

A programação será disponibilizada em: http://www.loop.uff.br.

Horário: 12 às 13h
Local: Instituto de Química da UFF, 5º andar, sala 1.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Dia 22 de março vai ser celebrado o Dia Mundial da Água

"Água e Desenvolvimento sustentável" é o tema da Agência da ONU para a comemoração do Dia Mundial da Água em 2015.


Celebrado mundialmente desde 22 de março de 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela ONU, durante ECO 92, no rio de Janeiro
Celebrado mundialmente desde 22 de março de 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela ONU, durante ECO 92, no Rio de Janeiro
Também serão abordados nos eventos os seguintes temas: água e energia, cooperação pela água, água e segurança alimentar, águas transfronteiriças, saneamento, água limpa para um mundo saudável, lidando com a escassez de água e água para as cidades: respondendo ao desafio urbano.

Clique aqui para ler a matéria completa.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cine Arte UFF divulga programação de 26 de fevereiro a 4 de março

 

Serão exibidos três filmes indicados ao Oscar 2015, “Relatos Selvagens”, às 14h10; “Whiplash: em Busca da Perfeição”, às 16h30; e às 21h, entra em cartaz “Timbuktu”, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 2015. O documentário “Cássia Eller” será exibido às 18h40. 

Clique aqui para mais informação.

Fonte: UFFNotícias, 24/02/2015.

Revista Science lista países que mais descartam lixo plástico nos oceanos

Em 2010, os 192 países banhados pelo mar produziram, juntos, 275 milhões de toneladas de lixo plástico. O Brasil é o 16º colocado.

Clique aqui para ver a reportagem completa.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Atualização do cadastro nas Bibliotecas da UFF

Atenção!

A partir do dia 02/02/2015 todos os usuários deverão atualizar seus dados no cadastro! Renovações online só poderão ser feitas pós esta atualização, que deve ser feita na biblioteca.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Cine Arte UFF divulga programação de 29 de janeiro a 4 de fevereiro

 

A programação do Cine Arte UFF que começou nesta quinta-feira, 29, já está disponível. Serão exibidos três indicados ao Oscar 2015, na categoria de melhor filme estrangeiro: "Ida", às 14h20; "Relatos Selvagens", às 16h; e "Leviatã", às 18h20. Já às 21h, entra em cartaz "Mommy", premiado pelo Júri no Festival de Cannes 2014. Leia mais.

Fonte: UFFNotícias, 27/01/2015.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Meteorologistas buscam desvendar motivo que faz deste janeiro o mais quente e seco desde 1917

"Mudanças climáticas globais podem estar por trás dos recordes de calor e da falta de chuva

O meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Manoel Gan explica que três fatores estão por trás deste janeiro radical. O primeiro é um bloqueio — em linhas bem gerais, uma massa de ar — no Pacífico Sul, que desvia os ventos atmosféricos para longe do Sudeste bem na altura do Rio de Janeiro. Adeus, frentes frias.

O segundo é uma mudança vinda da Amazônia. Jatos de vento amazônicos de alta velocidade carregados de umidade se desviaram do Sudeste e foram para o Sul do Paraguai. Esses rios voadores chovem agora sobre o Sul do Brasil.

O terceiro elemento é o chamado Vórtice de Altos Níveis do Atlântico, um aquecedor de ar e detonador de nuvens. Costuma se formar perto do Nordeste, mas se deslocou mais para o Sul na altura do Norte do Rio. Agradeça a ele quando sentir muito calor. É também o assassino das chuvas de verão de fim de dia, que ajudam a amenizar a temperatura."

  

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Surfando em ondas de calor

Em uma reação bioquímica catalisada por enzimas, essas proteínas podem pegar ‘carona’ no calor liberado na reação para se mover com mais velocidade. É o que mostra Carlos Alberto dos Santos em sua primeira coluna de 2015.


Surfando em ondas de calor
Modelo estrutural da catalase. Estudo recente publicado na revista ‘Nature’ mostra que enzimas como essa aproveitam o calor liberado nas reações químicas de que participam para ganhar velocidade. (imagem: Wikimedia Commons)
Podemos dizer que essa história começou com uma metáfora elaborada em 1894, quando Emil Fischer (1852-1919), prêmio Nobel de Química de 1902, considerou que as enzimas e seus substratos devem se encaixar estruturalmente como uma chave e uma fechadura.

Só quando há esse casamento estrutural é que o sistema enzima-substrato pode iniciar sua ação bioquímica. Para além da metáfora, os trabalhos de Fischer inspiraram gerações de bioquímicos, todos fascinados pela ação catalítica das enzimas.

A história dessa área da bioquímica registra um grande número de estudos acerca dos detalhes e princípios que governam as transformações de moléculas reagentes em produtos, deixando de lado a investigação do destino do calor envolvido na reação.

Uma primeira iniciativa nessa direção, tendo os sistemas biológicos em geral como foco, foi apresentada por Erwin Schrödinger (1887-1961) em seu clássico livro O que é vida? O aspecto físico da célula viva, de 1943. Mas foram necessários mais de 50 anos, desde esse manifesto de Schrödinger, para que a metáfora de Fischer fosse considerada pela via da termodinâmica.

Há muito tempo conhecemos os complexos movimentos das células vivas e suas funcionalidades. Sabemos, por exemplo, que uma única célula é capaz de criar uma cópia de si mesma em menos de uma hora, de corrigir erros em seu próprio DNA, de extrair energia no processo da fotossíntese e de realizar diferentes tipos de movimentos lineares e rotacionais.

Tudo isso tem convergido para a noção de nanomotor biológico e para tentativas inspiradas em seu comportamento que levem à fabricação de dispositivos artificiais, ou seja, nanomáquinas capazes de converter energia em movimento e força.

Entre os movimentos complexos observados nos sistemas celulares naturais, um está despertando grande interesse atualmente: a difusão anômala de enzimas após reação catalítica.

Fischer e Schrödinger
Trabalhos pioneiros do químico alemão Emil Fischer (à esquerda) inspiraram estudos sobre a ação catalítica das enzimas. O físico austríaco Erwin Schrödinger (à direita) foi um dos primeiros a investigar o destino do calor nas transformações de moléculas reagentes em produtos. (fotos: Wikimedia Commons)
Além de modelos matemáticos, resultados experimentais têm mostrado que, após a catálise, algumas enzimas se movimentam mais rapidamente. Tudo indica que esse aumento da difusão tem a ver com o tipo de substrato e com a velocidade da reação bioquímica.

Embora seja do conhecimento de todos que há liberação de energia durante essas reações, nenhuma das explicações apresentadas até recentemente levaram em conta o efeito do calor liberado sobre o processo de difusão anômala.

Efeito quimioacústico

Em trabalho publicado na edição on-line da revista Nature, em 10 de dezembro último, Clement Riedel e colaboradores apresentam um modelo segundo o qual as enzimas catalase, urease e fosfatase alcalina podem surfar em ondas de calor produzidas pelo que eles denominam 'efeito quimioacústico'.

O modelo funciona se o ponto ativo da reação estiver fora do centro de massa da enzima. Então, o calor liberado sob a forma de uma onda de pressão alcança a interface entre a enzima e o solvente em momentos diferentes.

Isso significa que a pressão é maior em uma parte da enzima do que em outra – e é essa diferença que a impulsiona. Se o centro da reação estivesse no centro de massa da enzima, não haveria diferença na pressão, e ela não se deslocaria.

Os resultados experimentais foram obtidos com espectroscopia de fluorescência de correlação (FCS, na sigla em inglês), uma técnica especialmente apropriada para testar o modelo. 

Ao contrário das técnicas calorimétricas usuais, que medem a energia liberada na reação como uma média para um conjunto de moléculas, a FCS permite avaliar o comportamento de moléculas individualmente, bem como os efeitos (conhecidos tecnicamente como ‘transientes’) produzidos pela reação em curtos intervalos de tempo. O deslocamento do centro de massa da enzima durante esse momento transiente foi denominado ‘efeito quimioacústico’.

Os pesquisadores fizeram vários testes para excluir a possibilidade de interferência de outros mecanismos. Por exemplo, para mostrar que o aumento da difusão tem a ver com a reação química e não apenas com o processo de acoplamento e desacoplamento da enzima ao substrato, fizeram experimentos com a enzima catalase na presença de trinitreto de sódio, que inibe sua ação catalítica.

Na presença do inibidor, a enzima se associa ao substrato e dele se desassocia sem criar qualquer produto, ou seja, não ocorre reação catalítica. O coeficiente de difusão permanece o mesmo, antes e após a associação.

Para validar a interpretação, as enzimas foram aquecidas diretamente com um feixe de laser que fornece energia similar àquela produzida na reação catalítica. Os resultados mostraram que de fato a enzima teve seu coeficiente de difusão aumentado após a incidência do laser.

Portanto, o aumento do coeficiente de difusão, observado por vários pesquisadores, é uma consequência da liberação de calor durante a reação bioquímica catalisada pela enzima. 
Embora se trate de uma interpretação inovadora para um fenômeno conhecido há muito tempo, o trabalho de Riedel e colaboradores está longe de representar a realidade, que parece ser bem mais complexa.

Para se aproximar do que se imagina ser a realidade, o modelo deve evoluir para a inclusão de detalhes microscópios e levar em conta o fato de que tanto a enzima como o ambiente em sua volta são inomogêneos. Para simplificar o tratamento matemático, os autores consideraram esses materiais homogêneos.

Por: Carlos Alberto dos Santos
Professor-visitante sênior da Universidade Federal da Integração Latino-americana
Fonte: Ciência Hoje on-line, 09/01/2015.






quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

‘My English Online’ passa a contemplar professores e técnicos de universidades e institutos federais

A partir do dia 12 de janeiro, professores e técnicos das universidades federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia terão acesso ao My English Online (MEO), curso vinculado ao Idiomas sem Fronteiras (IsF). No entanto, para concorrerem a senhas de acesso à plataforma online, será necessária a realização do teste TOEFL ITP oferecido gratuitamente dentro das ações do IsF - Inglês.

O MEO é desenvolvido pelo setor educacional da National Geographic Learning em parceria com a Cengage Learning e permite aos alunos desenvolverem habilidades na língua inglesa. A participação no curso online já é pré-requisito para inscrição nos cursos presenciais ofertados pelo IsF - Inglês.

Leia a matéria completa em http://capes.gov.br/sala-de-imprensa/.

Fonte: UFF Notícias, 13/01/2015.