O Pai da Geoquímica
Não há consenso entre os diversos autores quanto ao período da história
que se pode designar como o início da geoquímica. Alguns sugerem que
os trabalhos de George Bauer (Agrícola), conhecido como pai da
Mineralogia, no século 16, podem ser considerados como o início desse
ramo da geologia.
Somente na primeira metade do século 20 é que a geoquímica ganha
destaque como um ramo da geologia, principalmente com os trabalhos de
N. L. Bowen, V. M. Goldschmidt e S. S. Goldich. Bowen era um
cientista respeitado e trabalhou no Carnegie Geophysical Laboratory, em
Washington, D. C. (1910-1930). Apesar do nome, boa parte dos
trabalhos realizados no laboratório tratava da geoquímica de altas
temperaturas. Bowen realizou o primeiro experimento sistemático de
laboratório sobre a cristalização das rochas ígneas e desenvolveu
importantes diagramas de fase geológica. Goldschmidt é lembrado como o
pai da Geoquímica Quantitativa. Ele publicou o primeiro estudo
geoquímico dos elementos e o primeiro livro-texto abrangente de
geoquímica quantitativa (1920-1945). Goldich (1930-1940) publicou
numerosos artigos sobre a geoquímica das reações de intemperismo e
estudos sobre equilíbrio mineral em baixa temperatura.
Na segunda metade do século 20 importantes trabalhos de diversos
cientistas alargaram o campo da geoquímica, valendo citar, entre os
principais: H. L. Barnes - Geoquímica dos Depósitos Hidrotermais; H. C.
Helgeson - Geoquímica das Soluções Aquosas de Baixa Temperatura; H. D.
Holland -- Geoquímica da Água do Mar; F. D. Bloss - Cristaloquímica;
Konrad Krauskopf - Termodinâmica Geoquímica; Brian Mason --
Cristaloquímica; e R. M. Garrels e C. Christ – Geoquímica das Soluções
Aquosas.
Fonte: CBPM.
Equipe BGQ
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