Três estudantes realizam estudos sobre esgoto e vida marítima na região.
Equipe realizará pesquisas no continente durante quatro meses.
Grupo já esteve em outras oportunidades na Antártica desenvolvendo estudos ambientais.
(Foto: Edson Rodrigues/Arquivo Pessoal)
Pesquisadores de Taubaté
(SP) estão preparando as malas para viajar à Antártica nos próximos
dias, onde passarão por um período de estudos sobre os impactos
ambientais e a vida dos peixes na região. A iniciativa faz parte de um
projeto financiado pelo governo federal, por meio do Instituto Nacional
de Ciência e Tecnologia do qual participam 16 universidades do país.
A estudante de doutorado da Universidade de Taubaté (Unitau), Mariana Feijó de Oliveira, de 26 anos, é uma das integrantes do grupo e viajará pela quinta vez para o continente gelado. “Estou fazendo minha tese sobre moluscos, que visa entender os impactos ambientais na região, como o esgoto lançado na estação”, explica a estudante.
Mariana viaja com mais dois estudantes no domingo (24) e deve permanecer na região por quatro meses sob condições climáticas extremas. As temperaturas na parte costeira do continente ficam em média entre -20 ºC e -10ºC. “O lugar tem uma realidade totalmente diferente da nossa. No começo é um pouco difícil, mas uma vez que pega o ritmo, é questão de adaptação”, afirma.
O grupo de pesquisadores da Unitau é coordenado pelo professor Edson Rodrigues, de 59 anos, envolvido com pesquisas na Antártica desde 1984. “Queremos entender os efeitos da poluição na região mais limpa do planeta. Precisamos entender a entrada de poluentes próxima a navios e estações”, afirma Rodrigues.
A estudante de doutorado da Universidade de Taubaté (Unitau), Mariana Feijó de Oliveira, de 26 anos, é uma das integrantes do grupo e viajará pela quinta vez para o continente gelado. “Estou fazendo minha tese sobre moluscos, que visa entender os impactos ambientais na região, como o esgoto lançado na estação”, explica a estudante.
Mariana viaja com mais dois estudantes no domingo (24) e deve permanecer na região por quatro meses sob condições climáticas extremas. As temperaturas na parte costeira do continente ficam em média entre -20 ºC e -10ºC. “O lugar tem uma realidade totalmente diferente da nossa. No começo é um pouco difícil, mas uma vez que pega o ritmo, é questão de adaptação”, afirma.
O grupo de pesquisadores da Unitau é coordenado pelo professor Edson Rodrigues, de 59 anos, envolvido com pesquisas na Antártica desde 1984. “Queremos entender os efeitos da poluição na região mais limpa do planeta. Precisamos entender a entrada de poluentes próxima a navios e estações”, afirma Rodrigues.
Edson já esteve na Antártica mais de 20
vezes, desenvolvendo pesquisas e acompanhando trabalhos na Estação
Brasileira Comandante Ferraz, destruída após um incêndio em fevereiro de
2012. Segundo o professor, a Antártica conta com cerca de 400 espécies
marítimas e uma diversidade considerada baixa.
Edson Rodrigues já esteve no continente mais de
20 vezes (Foto: Edson Rodrigues/Arquivo Pessoal)
20 vezes (Foto: Edson Rodrigues/Arquivo Pessoal)
Estudos
Para o estudo, serão utilizados organismos da parte rasa do mar, observando a poluição emitida em zonas próximas às das estações de pesquisa. “Podemos utilizar estas respostas biológicas para monitoramento, saber o quanto estamos poluindo na região e se as medidas adotadas estão sendo efetivas”, explica.
Segundo o pesquisador, o estudo é importante para entender as consequências das mudanças climáticas, uma vez que a região – ao lado da Sibéria e do Canadá – é uma em que o aquecimento global acontece de maneira mais acelerada.
“A península Antártica é onde o aquecimento acontece de maneira mais acelerada entre as três regiões. Temos o aporte de água doce e também vamos poder observar como isso tem afetado organismos que vivem na zona entre a terra e o mar”, afirma Rodrigues.
Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região - Colaboração Daniel Corrá. 21/11/2013
Para o estudo, serão utilizados organismos da parte rasa do mar, observando a poluição emitida em zonas próximas às das estações de pesquisa. “Podemos utilizar estas respostas biológicas para monitoramento, saber o quanto estamos poluindo na região e se as medidas adotadas estão sendo efetivas”, explica.
Segundo o pesquisador, o estudo é importante para entender as consequências das mudanças climáticas, uma vez que a região – ao lado da Sibéria e do Canadá – é uma em que o aquecimento global acontece de maneira mais acelerada.
“A península Antártica é onde o aquecimento acontece de maneira mais acelerada entre as três regiões. Temos o aporte de água doce e também vamos poder observar como isso tem afetado organismos que vivem na zona entre a terra e o mar”, afirma Rodrigues.
Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região - Colaboração Daniel Corrá. 21/11/2013
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