quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Professor da UFF participa de expedição à Antártica

Bandeira da UFF foi fixada ao lado do módulo Criosfera 1, na Antártica
O professor do Departamento de Geoquímica da UFF Renato Campello Cordeiro integrou a missão que foi à Antártica em dezembro de 2013 e que acaba de retornar ao Brasil. Cordeiro colaborou cientificamente com o projeto do módulo Criosfera 1, desenvolvido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria com o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e com o Instituto Nacional de Tecnologia (INCT).

Durante os 25 dias de viagem, com sensação térmica de -40ºC, os cientistas instalaram, dentre outros equipamentos, dez sistemas de filtragem de ar independentes para a campanha de inverno 2014. O objetivo é coletar dados que serão utilizados para análise da composição atmosférica da região.

Instalado desde janeiro de 2012, a aproximadamente 670km do Polo Sul, o módulo Criosfera 1 gera dados automáticos que são enviados via satélite, com base em fontes renováveis de energia, como a eólica e a solar. 

Fonte: UFF Notícias
24/1/2014
Marcia Lomelino

Eduff oferece livro aos servidores

 

A Editora da UFF (Eduff) disponibiliza um exemplar de seu catálogo a todos os servidores técnico-administrativos e professores em atividade, novamente em 2014. Com intuito de promover a produção acadêmica e estar mais presente no cotidiano dos funcionários, a promoção é válida até 1º de dezembro.

O exemplar deve ser retirado gratuitamente na Livraria Icaraí, Reitoria da UFF, Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, ou aos sábados, das 9h às 14h. Os servidores deverão apresentar um documento de identidade ou contracheque.


Outras informações em http://www.editora.uff.br/noticias/noticias/708.

Fonte: UFF Notícias
24/1/2014
Mia Nascimento/Divulgação Eduff

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Era uma vez um deserto

Montanhas verdejantes da região mineira de Diamantina já foram o lugar de um grande deserto na pré-história. A constatação veio da análise de rochas sedimentares de aproximadamente 1,8 bilhão de anos 


Era uma vez um deserto 
O verde abundante e as montanhas altas de Minas Gerais teriam sido um grande deserto há 1,8 bilhão de anos.  
(foto: Fábio Simplicio)

Mesmo em um período sem vida inteligente na Terra, a natureza deu um jeito de registrar a história por meio das diferentes formas geométricas e minerais das rochas. A partir da análise desses elementos, o geólogo Fábio Simplicio, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), descobriu que Diamantina, em Minas Gerais, já foi um grande deserto há cerca de 1,8 bilhão de anos.

A conclusão veio do estudo das formações de arenito existentes na área rural da cidade. Ao consultar trabalhos de outros pesquisadores sobre a datação das rochas, Simplicio verificou que elas se formaram antes de a vegetação terrestre surgir no planeta, o que só ocorreu por volta de 440 milhões de anos atrás.

A idade deu pistas sobre o ambiente das rochas. Segundo o pesquisador, na época da formação desses sedimentos, no final do período chamado de Paleoproterozoico, existiam basicamente dois cenários na Terra emersa: regiões de grandes desertos e/ou de grandes rios.

Depois de dois anos e meio de análises da composição e do formato dos corpos rochosos, Simplicio aposta em uma Diamantina desértica. “As camadas que compõem o arenito ali têm marcas onduladas típicas de grandes áreas planas constituídas por areias depositadas pelo vento, os lençóis de areia”, explica. “Para que isso pudesse acontecer, o solo deveria ser arenoso e o vento, não encontrar obstáculos para o transporte do material.”

Arenito 
Os arenitos, formações rochosas mais abundantes na região de Diamantina (Minas Gerais), teriam se formado pelo acúmulo de grãos de areia transportados pelo vento ao longo de milhares de anos. (foto: Fábio Simplicio)

A hipótese do geólogo é que durante muito tempo os ventos juntaram essas porções de areia e que raros momentos de chuva contribuíram para a cimentação dos grãos. “Sabemos que hoje, quando chove em áreas desérticas, quase sempre são episódios tempestuosos”, diz. “É provável que a areia em contato com água e alguns elementos químicos, como cálcio e ferro, tenha levado a combinações que resultaram na ‘cimentação dos sedimentos no substrato’, registro preservado até hoje.”

 

Atmosfera com oxigênio


Além de analisar os componentes e a idade das rochas, o geólogo percebeu a presença de óxido de ferro (Fe2O3), produto de oxidação, revestindo os grãos de areia. “Isso mostra que essas rochas se formaram em um ambiente em que já existia oxigênio livre na atmosfera”, comenta.

A ciência considera que a oxigenação da atmosfera começou há 2,4 bilhões de anos e, há 1,8 bilhão de anos, teria havido uma grande expansão na concentração de oxigênio. O dado permite correlacionar os eventos atmosféricos ocorridos na região da atual Minas Gerais aos de outras partes do mundo, onde há rochas de mesma idade que mostram sinais de oxidação.

Segundo o pesquisador, a presença de óxido de ferro reforça a ideia de que a região seria um deserto, pois o contato com a água em um eventual processo de transporte em um rio, por exemplo, poderia remover esse revestimento dos grãos de areia.

 

Possível aplicação


Simplicio destaca que o trabalho pode servir de base para a criação de modelos mais completos que reproduzam o ambiente da Terra há 1,8 bilhão de anos e ajudem a conhecer mais precisamente a distribuição espacial dos diferentes sistemas.

Esses modelos podem ter diversas aplicações, inclusive econômicas. “Profissionais da área do petróleo utilizam-se desse conhecimento para antever os melhores locais de extração”, revela o pesquisador.



Por Camille Dornelles

Fonte: Ciência Hoje On-line. 17/01/2014.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O perigoso estado do planeta

Vídeo financiado pela ONU revela – em curtos e esclarecedores três minutos – o que pode acontecer com o aumento da temperatura


Lançado recentemente, vídeo produzido pelo Programa Internacional Biosfera/Geosfera e pelo Globaia, e financiado pelaONU, revela – em curtos e esclarecedores três minutos – o que o futuro poderá nos trazer caso a humanidade não desperte rapidamente do pesadelo do excesso de carbono na atmosfera e nos oceanos. (Assista abaixo)

O planeta Terra é vasto e é difícil compreender sua escala, assim como é difícil compreender a escala das mudanças que ele sofreu por conta de nossas atividades. População, produção e consumo cresceram exponencialmente, e isto provocou uma rápida mudança no sistema do clima, explica o vídeo.

O aumento de temperaturas deverá chegar aos 2ºC (patamar considerado minimamente seguro para a ciência até 2100) já em 2050. Até 2100, deverá ser de 4ºC, o que causa grande preocupação pelosdesastresque deverá produzir, como a intensificação de eventos extremos do tempo (secas, enchentes e tempestades), a elevação do nível do mar e sua acidificação(que aumentou 26% desde o início da Revolução Industrial).

As consequências serão severas não apenas para os ecossistemas, mas também para a economia (que explora cada vez mais intensamente recursos já estressados como água,minerais ou florestas), para a saúde humana e para a segurança alimentar.

Ondas de calor se tornarão mais intensas e longas. O Ártico vai esquentar mais rápido. O mar poderá subir mais de metro, com riscos para populações costeiras. Regiões úmidas vão ficar mais úmidas e aquelas secas, mais secas.O mundo deverá atingir, antes de 2050, toda a cota de carbono que poderia queimar até 2100 para manter a Terra em estabilidade mínima.


Fonte: National Geographic Brasil - por José Eduardo Mendonça em 06/12/2013.


Relatório do IPCC: as mudanças climáticas são reais e o ser humano é o principal responsável

O aquecimento global sem precedentes é um fato e as emissões de gases de efeito estufa são a principal causa



Segundo o 5º Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas Globais, as emissões de gases de efeito estufa são a principal causa do aquecimento global.

O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) começou a publicar seu 5º Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas Globais. A primeira das quatro partes do relatório foi lançada em 27 de setembro, em Estocolmo, e trata da ciência do clima, ou seja, do que esta acontecendo com o clima global, quais as causas das mudanças e quais os cenários futuros para estas mudanças.

Em um resumo super sintético, o relatório diz: O aquecimento global sem precedentes é um fato e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) são a principal causa. As mudanças climáticas provocadas por este aquecimento afetam o nível do mar, a temperatura e a acidez dos oceanos, extensão e espessura do gelo nos polos e disponibilidade de água no planeta. Para estancar este processo é preciso reduzir drasticamente as emissões de GEE sob pena de chegarmos ao final deste século com aumento médio de temperatura do planeta em até 5,8oC (40% do que no início do século passado).

Com o grande avanço dos modelos climáticos foi possível gerar mapas e análises específicas para as grandes regiões do planeta e as notícias para o Brasil não são alentadoras como já havia sido adiantado pelo Relatório de Avaliação Nacional sobre Mudanças Climáticaspublicado recentemente pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.No Brasil, o aumento de temperatura em 2100 poderia chegar a 7oºC no cenário mais crítico e a redução da precipitação pode chegar a 30% entre as regiões norte e nordeste.

Os impactos destes cenários serão objeto da segunda parte do relatório, a ser lançado em março de 2014, e as ações necessárias para mitigar as emissões e evitar os piores cenários serão objetivo da terceira parte do relatório a ser publicada em abril de 2014.

As conclusões desta que é a mais extensa, completa e profunda revisão do estado da ciência do clima já produzido deve ser peça fundamental para informar e dar subsídios para que os tomadores de decisão no setor público e privado estabeleçam ações para mitigar as emissões e adaptar as nossas atividades, negócios, infraestrutura e todos os aspectos de nossa vidas para as mudanças climáticas já “contratadas” para as próximas décadas.

Abaixo estão as 19 principais mensagens do relatório do IPCC publicado na última sexta-feira (27).

Sobre as mudanças observadas no sistema climático:

1.O aquecimento do sistema climático é inequívoco e muitas das mudanças observadas, desde os anos 1950, não têm precedentes, ao longo de décadas a milênios. A atmosfera e o oceano se aquecem, as quantidades de neve e gelo têm diminuído, o nível do mar subiu e as concentrações de gases de efeito estufa aumentaram.

2.Desde 1850, cada uma das três últimas décadas tem sido sucessivamente mais quente na superfície da Terra do que qualquer década anterior. No Hemisfério Norte , 1983-2012 foi o período de 30 anos mais quente dos últimos 1400 anos.

3.O aquecimento dos oceanos domina o aumento da energia armazenada no sistema climático, o que representa mais de 90% da energia acumulada entre 1971 e 2010 e, por isso, o oceano superior (0-700 m) aqueceu.

4.Ao longo das duas últimas décadas, as camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida têm perdido massa, geleiras continuaram a encolher em quase todo o mundo, e o gelo do mar Ártico e a cobertura de gelo na primavera do hemisfério norte continuaram a diminuir em extensão.

5.A taxa de aumento do nível do mar desde meados do século 19 tem sido maior do que a taxa média durante os dois milênios anteriores. Durante o período de 1901-2010, o nível mundial do mar médio subiu 0,19 metros.

6.As concentrações atmosféricas de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) aumentaram para níveis sem precedentes, pelo menos nos últimos 800 mil anos. Concentrações de CO2 aumentaram em 40% desde os tempos pré-industriais, principalmente a partir de emissões de combustíveis fósseis e, secundariamente, de emissões de mudança líquidas de uso da terra. O oceano absorveu cerca de 30% do dióxido de carbono antropogênico emitido, causando a acidificação do oceano.

Sobre as causas das mudanças observadas e o entendimento do sistema climático:

7.O forçamento radioativo é positivo, e levou a uma absorção de energia pelo sistema climático. A maior contribuição para a radiativa total de forçamento é causada pelo aumento da concentração atmosférica de CO2 desde 1750.

8.Influência humana sobre o sistema climático é clara. Isto é evidente a partir das crescentes concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, a forçante radiativa positiva, o aquecimento observado e a compreensão do sistema climático.

9.Os modelos climáticos melhoraram desde que o IV relatório (AR4 – 2007). Os modelos reproduzem em escala continental os padrões de temperatura de superfície e as tendências observadas ao longo de muitas décadas, incluindo o aquecimento mais rápido desde meados do século 20 e o esfriamento imediatamente após grandes erupções vulcânicas.

10.Estudos observacionais e modelo de mudança de temperatura, reações climáticas e mudanças no balanço energético da Terra, juntos, oferecem confiança na magnitude do aquecimento global em resposta ao forçamento do passado e do futuro.

11.Influência humana foi detectada no aquecimento da atmosfera e do oceano, em mudanças no ciclo hidrológico global, em reduções em neve e gelo, na média global o aumento do nível do mar, e em mudanças em alguns eventos climáticos extremos. Esta evidência de influência humana tem crescido desde o AR4 (relatório anterior do IPCC).

Sobre os cenários futuros das mudanças climáticas:

12.Manutenção das emissões de gases de efeito estufa provocará maior aquecimento e mudanças em todos os componentes do sistema climático. Para restringir ou limitar as alterações climáticas serão necessárias reduções substanciais e sustentadas de emissões de gases de efeito estufa.

13.Mudança de temperatura da superfície global para o final do século 21 é provavelmente superior a 1,5 ° C em relação a 1850-1900 para todos os cenários RCP (cenários representativos de caminhos/tendências), exceto RCP2.6 . O aquecimento vai continuar para além de 2100 em todos os cenários RCP , exceto RCP2.6. O aquecimento continuará a apresentar variabilidade interanual ou interdécadas e não será uniforme regionalmente.

14.Mudanças no ciclo global da água em resposta ao aquecimento ao longo do século 21 não será uniforme. O contraste da precipitação entre as regiões úmidas e secas e entre as estações chuvosa e seca vai aumentar, embora possam acontecer exceções regionais.

15.O oceano global vai continuar a aquecer durante o século 21. O calor vai penetrar desde a superfície até o fundo do oceano e afetar a circulação oceânica.

16.É muito provável que a cobertura de gelo do mar Ártico continue a encolher e afinar e que na primavera do hemisfério norte a cobertura de neve vai diminuir durante o século 21 com o aumento da temperatura média da superfície global . O volume global das geleiras vai diminuir ainda mais.

17.Nível médio do mar global vai continuar a subir durante o século 21. Em todos os cenários RCP, a taxa de aumento do nível do mar, muito provavelmente, será superior à observada durante 1971-2010, devido ao aumento do aquecimento dos oceanos e o aumento da perda de massa das geleiras e camadas de gelo.

18.A mudança climática afetará os processos do ciclo de carbono de uma maneira que irá agravar o aumento de CO2 na atmosfera. Além disso, a absorção de carbono pelo oceano deve aumentar a acidificação do oceano.

19.Emissões cumulativas de CO2 em grande parte determinam o aquecimento superficial médio global até o final do século 21 e além. A maioria dos aspectos das alterações climáticas vai persistir por muitos séculos, mesmo que as emissões de CO2 cessem completamente. Isso representa um comprometimento multisecular substancial das mudanças climáticas criado pelas emissões passadas, presentes e futuras de CO2.

Fonte: National Geographic Brasil - por Tasso Azevedo em 30/09/2013. 


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

UFF abre inscrições para concurso de magistério superior

De 13 de janeiro a 12 de fevereiro de 2014, estarão abertas as inscrições do próximo concurso público da Universidade Federal Fluminense para a carreira de magistério superior, Edital nº 245/2013, publicado na segunda-feira, 23 de dezembro, no Diário Oficial da União. A temática do Concurso para Professor na vaga Adjunto A 40 horas D.E. para o Departamento de Geoquímica será "Biogeoquímica de Mudanças Globais". 

Edital

Anexo 1

Fonte: UFF - Por: Gabriel Oliveira em 23/12/2013.
Degelo na Antártica, poderá aumentar efeito estufa, dizem pesquisadores

Antártica é a maior reserva de água doce da Terra, com 14,2 milhões de quilômetros quadrados. Possui as maiores reservas de gelo (90%) e água doce (70%) do planeta


A Antártica é a maior reserva e água doce da Terra, com 14,2 milhões de quilômetros quadrados. Além disso, tem as maiores reservas de gelo (90%) e água doce (70%) do planeta. Foto: Divulgação/Greenpeace

A Antártica é a maior reserva de água doce da Terra, com 14,2 milhões de quilômetros quadrados. Além disso, tem as as maiores reservas de gelo (90%) e água doce (70%) do planeta. Em seu estado sólido, essas reservas regulam o clima do Hemisfério Sul e distribuem umidade pelo planeta. Também resfriam a atmosfera e retiram carbono, metano e outros gases que influenciam diretamente no efeito estufa.

O Continente Antártico está situado na Região Polar Austral. É cercado pelo Oceano Antártico, de limites imprecisos, formado pelo encontro das águas dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, a chamada Confluência Antártica.

As temperaturas no verão variam de 0º Celsius (ºC), no litoral, a –32º C no continente e, no inverno, variam de –15º C, no litoral, a –65º C no continente. De acordo com informações de participantes do Seminário Antártica 2048, evento que discutiu a pesquisa na região, a possibilidade de um degelo no continente acionaria um círculo vicioso, de quanto mais degelo, mais carbono e metano seriam jogados na atmosfera e, consequentemente, acarretaria em um maior efeito estufa e temperaturas mais altas.

Atualmente, 29 países - incluindo o Brasil - mantém bases e desenvolvem pesquisas na Antártica. No verão, essas bases recebem mais de 4 mil pesquisadores, em cooperação científica estabelecida pelo Tratado da Antártica. O tratado de cooperação estabelece uma moratória até 2048 para a exploração de recursos não renováveis na região. O Brasil faz parte deste acordo desde 1975 e deu início ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar), em 1982.

Segundo o glaciologista Jefferson Simões, ainda não existe um policiamento do Tratado da Antártica. Para o pesquisador, a qualidade dos estudos e da ciência feitas na região é que determinam o status de um país no Tratado Antártico.

“O Brasil é líder na pesquisa da América Latina. Grandes conhecimentos da química e da física são feitos na Antártica. Há organismos que estão em estado dormente há mais de 400 mil anos dentro do gelo na Antártica”, explica Simões.

Outro acordo de cooperação para estabelecer procedimentos na região, o Protocolo de Madri, assinado em 1998, determina regras a serem seguidas na execução de pesquisas científicas e no apoio logístico às estações antárticas.

De acordo com a Marinha do Brasil, em três décadas, o Proantar fará uma média anual de 20 projetos de pesquisas nas áreas de oceanografia, biologia, biologia marinha, glaciologia, geologia, meteorologia e arquitetura. Além de pesquisadores e cientistas, o turismo é uma atividade regular que já leva ao continente mais de 40 mil visitantes por ano.

Fonte: O Fluminense - Por: Natalie Xavier em 06/01/2014.